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Deus-Imutabilidade

 

Doutrina: Atributos Divinos - Imutabilidade
Leitura: Sl 102.12-28

Deus não muda em Seus atributos, em Seus propósitos, em Suas promessas. Não se desvia de si mesmo.
Ele não está em crescimento ou formação. Porém, Deus age e sente de modos diversos diante de situações diferentes.
Deus é espírito (Jo 4.24), infinito, eterno e imutável em seu ser (Sl 90..2; Ml 3.6; Tg 1.17; 1 Rs 8.27; Jr 23.24; Is 40.22), sabedoria (Sl 147.5; Rm 16.27), poder (Gn 17.1; Ap 19.6), santidade (Is 57.15; Jo 17.11; Ap 4.8), justiça (Dt 32.4), bondade ( Sl 100.5; Rm 2.4) e verdade (Ex 34.6; Sl 117.2).

A Bíblia mostra o contraste entre o Criador, que não muda, e a criação, sempre em mutação (Sl 102.25-27).

Aspectos imutáveis de Deus:
Deus não muda para melhor ou pior
Qualquer mudança moral implica em passar de melhor para pior ou vice-versa. Da imaturidade para a maturidade. Deus é perfeito e não pode mudar. Se mudasse para melhor, então estaria em aperfeiçoamento. Se mudasse para pior, estaria em degeneração.
Ele é perfeito e perfeitamente santo. Ele nunca foi menos santo do que é e nunca será mais santo do que é ou já foi. Nele não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17).

Essência
Ele é singular, único. Por isso é Deus. Não é constituído de partes.
O Ser de Deus compreende a sua personalidade e o seu caráter. Ele é o Absoluto, causa e razão de todas as coisas existentes. Deus é auto-existente, isto é, Ele tem em si mesmo a razão da Sua existência (Sl 102.26). Deus tem vida em si mesmo (Jo 5.26). A vida de Deus não muda e somente Ele é "o único imortal" (1Tm 6.16).
Tudo o que Deus é Ele sempre foi e tudo o que Ele é e foi Ele sempre será. (Ap 1.8).
Deus é também imutável em seu Ser. Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros. (Êx 3.14).

Seus atributos não mudam.
Sua Palavra não muda (Mt 24.35; Is 55.11; Sl 89.34).
O discurso de Deus está escrito em sua Palavra. A Bíblia é a revelação escrita dos pensamentos e das idéias de Deus. O tempo passa, as gerações mudam, mas o discurso de Deus é o mesmo (Is 40.8).
É o próprio Deus que zela pelo cumprimento da Sua Palavra (Jr 1.12).

Sua força não muda (Is 40.28).
Sua atenção não muda (sl 121.3,4)

Seus propósitos não mudam
Os planos ou propósitos são resultados da vontade soberana de Deus (Sl 135.6; Jr 18.6; Dn 4.35);. Eles são imutáveis e permanentes (Sl 33.11; Jó 42.2; Mt 13.35; 25.34; Ef 1.4,11; 3.9, 11; 2 Tm 2.19; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). Uma vez que Deus determina que fará alguma coisa, será realizado (Is 46.9-11).

Suas promessas não mudam
As promessas de Deus são compromissos assumidos pelo próprio Deus, com o seu povo, com a finalidade de abençoá-lo. Promessas espirituais e materiais, temporárias e eternas, condicionais e incondicionais. Deus nunca falhou em cumpri-las (1 Rs 8.56).
Todas as promessas de Deus continuam válidas hoje, pois Deus não mente nem se arrepende (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Rm 11.29).
Deus é fiel para cumprir Suas promessas (Hb 10.23; 1 Jo 1.9; 2 Tm 2.13; 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3; 1 Co 10.13)

Deus se arrepende? Deus muda Seus planos?
Há textos bíblicos que aparentemente falam sobre "arrependimento" divino: Gn 6.6; 1Sm 15.11; 2Sm 24.16; Jn 3.10; Jl 2.13. Primeiro, precisamos entender que se trata de antropomorfismo, isto é, linguagem humana para descrever atitudes divinas. Segundo, J. I. Parker explica: "A referência em cada caso é sobre a anulação do tratamento prévio dispensado a certos homens, como conseqüência deles a esse tratamento... Não há mudança alguma em seu propósito eterno quando ele começa a agir em relação a uma pessoa de maneira diferente". Deus é imutável em seus planos.
Deus tinha um propósito imutável na situação presente. Uma vez que a situação mudou, a intenção divina é outra para a nova situação (Jn 3.4,10). Casos de “arrependimento de Deus” devem ser vistos como expressões de descontentamento divino diante do pecado humano.

A impassibilidade de Deus
Muitas pessoas pensam em Deus como os filósofos gregos: um Deus impassível, que não sente emoções. Afirmam que isto seria uma mudança em Deus. Mas o Deus da Bíblia é ao mesmo tempo infinito e pessoal. Por ser um Deus pessoal, Ele interage conosco e sente emoções.
Deus se alegra (Is 62.5), se entristece (Sl 78.40; Ef 4.30), se enfurece (Ex 32.10).

Tudo na criação muda.
Os homens mudam. A capacidade de mudar é para o homem uma dádiva divina.
Toda possibilidade de salvação está na possibilidade de mudar, pois mudar é a essência do arrependimento (At 3.19). O orgulhoso muda para humilde, o impuro para puro.
É uma mudança tão radical que Paulo chama de “velho homem” e “novo homem”.
A maior mudança é receber uma qualidade diferente e melhor de vida. A vida de Deus na alma do homem.

O benefício da imutabilidade divina
É bom saber que Deus não muda; é uma fonte de esperança para nós (Hb 6.18)
Ele está sempre receptivo. Sempre é compreensivo. Sempre nos recebe. Nunca está indisposto.
Jesus sempre é sensível às suas criaturas (Hb 13.8). Jesus suspirou – surdo (Mc 7.34) e chorou – Lázaro (Jo 11.35). Nunca fica de mau humor ou desmotivado. Todas as vezes que nos achegarmos a Ele, nos recebe de braços abertos. Ao buscá-lo, nunca o encontraremos de porta fechada.
Num mundo onde os homens prometem e não cumprem; se esquecem do que prometeram; mudam seus propósitos por qualquer coisa pequena, é muito saber que Deus não muda, que é o mesmo que fez a promessa e a cumprirá.

Sua posição frente ao pecado não muda; Ele sempre o odeia (Dt 12.31).
Sua posição frente ao pecador também não muda: Ele sempre o ama (Rm 8.39)

O grande benefício da imutabilidade divina é que jamais seremos destruídos. O sentido bíblico mais forte de "destruído" é "exterminado", "aniquilado" definitivamente (1Sm 15.3;Sl 101.8; 2Tm 1.10; Hb 2.14). Deus, por causa da sua imutabilidade, disciplina-nos e castiga-nos. Paulo declara: Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos. (2Co 4.8-9).

Uma vez que Deus não muda, toda mudança para um melhor relacionamento deve partir de nós (Ez 18.32).

Obras consultadas:
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.
TOZER, A.W. Verdadeiras Profecias. São Paulo: Editora dos Clássicos, 2003.