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Igreja-Batismo em Águas

Doutrina: Batismo em Águas
Texto-base: Mt 28.16-20

O batismo em águas, junto com a Santa Ceia, são as duas ordenanças reconhecidas pela igreja evangélica.
Ritos batismais já existiam antes do cristianismo, inclusive no judaísmo. João Batista pregava o batismo para arrependimento (Mc 1.4).

Cristo estabeleceu um modelo de batismo e deu novo significado à cerimônia.
Foi Batizado por João (Mt 3.13-17)
Depois ordenou que seus discípulos batizassem em nome da Trindade.
Portanto, o batismo foi instituído tanto pelo exemplo como pelo mandamento do Senhor.

Existem historicamente três formas de Batismo: por imersão, por afusão (derramamento) e por aspersão.

A forma praticada no Novo Testamento era por imersão, conforme vemos:

· A palavra grega baptizo significa mergulhar, afundar, imergir.
· João Batista batizava NO rio (Mc 1.5). Jesus saiu da água (Mc 1.10). Jão batizava onde havia muitas águas (Jo 3.23).
· Felipe batizou o eunuco num lugar onde havia água (Por que não com a água que ele provalvemente levava?) (At 8.36-39).
· O simbolismo da união com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6.3,4).

Assim, vemos que o batismo deve ser realizado pela imersão em águas, salvo em exceções (doentes terminais, etc) onde não seja estritamente possível e relizado em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Significado do batismo:

- Simboliza a identificação com Cristo. Indica que o crente morreu para a velha vida e entrou na novidade de vida, mediante a redenção de Cristo (Cl 2.12)
- Simboliza que o crente se identifica com o corpo de Cristo, a igreja, dando testemunho público da sua fé (1 Co 12.13).
- Simboliza a purificação dos pecados que ocorre no momento da conversão (At 22.16).

O batismo é, como a Santa Ceia, um sinal, um símbolo. Não salva ou purifica, mas simboliza o que já foi feito na regeneração. Quando Cristo diz: “Quem crê e for batizado será salvo”, não diz “quem não for batizado será condenado”.

Quem pode ser batizado?

Os que professam a fé em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor.

Exemplos:
Os que creram no dia de Pentecostes (At 2.41)
Os que creram em Samaria (At 8.12)
A Casa de Cornélio (At 10.47,48), do carcereiro de Filipos (At 16.31-34).
Os crentes de Éfeso (At 19.1-5).

Batismo de Crianças:
Católicos

Os católicos batizam crianças porque acreditam que o batismo é necessário para salvação e que o ato do batismo traz em si regeneração.
Dizem que a fé das crianças é substituída pela fé da igreja.

Refutação:
Cremos que a salvação depende somente da fé em Cristo (Ef 2.8,9). Nada mais (nem o batismo) é necessário. A salvação é um dom gratuito de Deus (Rm 6.23). Vemos o caso do ladrão na cruz (Lc 23.43).

Pedo-batistas evangélicos

Algumas igrejas (luteranas, episcopais, metodistas, etc) defendem que o batismo deve ser ministrado a todos os filhos de pais cristãos. Argumentam que o batismo substitui a circuncisão. Como as crianças eram circuncidadas na Velha Aliança, devem ser batizadas na Nova. Citam (Cl 2.11,12). Argumentam ainda que no NT há batismo de famílias (At 16.15, 33; 1 Co 1.16).

Refutação:
O batismo se assemelha à circuncisão como sinal externo de uma aliança, mas vemos que a circuncisão era feita em todos os que nasciam filhos de judeus e os escravos, independente de eles terem uma vida espiritual de acordo com os mandamentos de Deus (Rm 2.29). Nem todos de Israel são israelitas espirituais (Rm 9.6)
Na igreja, a entrada na aliança é voluntária, espiritual e interior, através do novo nascimento e da fé salvadora. Filho de judeu é judeu, mas filho de crente, não é necessariamente crente. No caso do batismo de famílias, vemos que todos creram ( At 16.34, 1 Co 16.5, At 18.8). O batismo de crianças não tem sentido, pois não lhes prestará benefício algum.

Assim, cremos que deve ser batizado aquele que pode dar uma confissão verdadeira da fé em Cristo.

Qual o benefício do batismo?

A benção do favor de Deus que vem juntamente com toda obediência e a alegria pela pública confissão de fé.

Obras consultadas:
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. Vida Nova: São Paulo, 1999.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. CPAD: Rio de Janeiro, 1996.

Carlos Kleber Maia